Workaholic
é uma expressão americana que teve origem na palavra “alcoholic” (alcoólatra).
Serve para designar alguém viciado, não em álcool, mas em trabalho, que é
um excesso comum na sociedade e um estado "Manglik Dosha" potencialmente desagregador dos relacionamentos.
Pessoas
viciadas em trabalho sempre existiram e são motivadas pela alta competitividade, necessidade
de sobrevivência, autoafirmação, ou de
provar algo a alguém ou a si mesmo.
Como
resultado não conseguem se desligar do
trabalho, mesmo fora dele, e assim deixar em segundo plano as amenidades da vida, parceiro, filhos,
pais, amigos. Os melhores amigos passam a ser que de alguma forma aqueles que
tem ligação com o próprio trabalho.
De
alguma forma sofre por criar para si mesmo, e para outros, uma qualidade de vida muito ruim,
pois as pressões do dia a dia e senso de
responsabilidade exagerada fazem com que desenvolva somatizações como insônia, mau humor, atitudes agressivas em situações de
pressão ou quando frustram-se os resultados que esperava, e chegam assim a
desenvolver a “Síndrome de Burnout”
que baixa violentamente a vitalidade e energia.
A síndrome
de Burnout define o “estado da mente”
que apresenta componente poderoso de estresse
com consequências marcantes na vida da pessoa e se caracteriza por exaustão
emocional, avaliação negativa de si mesmo, agitação e ansiedade. Esta síndrome está
na maioria das vezes ligada a como a pessoa encara a própria realidade subjetiva.
O
termo Burnout é a junção de burn
(queima) e out (completa),
sugerindo um poderoso estresse que leva ao esgotamento físico, mental e
emocional. Induz comportamentos agressivos ou irritadiços. Essa síndrome se
refere a um tipo de estresse ocupacional com predileção para profissionais que
mantêm uma relação constante e direta com outras pessoas, principalmente quando
esta atividade é considerada de ajuda: empresários, autônomos, médicos,
enfermeiros, psicólogos, profissionais de TI, policiais, taxistas, bancários,
controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores, artistas, etc. Eles
lidam com ambientes e energias densas e sofrem com problemas alheios, além dos próprios desafios
pessoais, vivenciando angústia e tensão
sem pausa para descanso e reposição das próprias energias. Muitas vezes descobrimos pela PsicoAstrologia que a pessoa está na condição Manglik Dosha e não sabe.
Burnout é
geralmente desenvolvido como resultado de um período de esforço excessivo no
trabalho, quer seja profissional ou não, com intervalos muito pequenos para
recuperação. Existe via de regra uma “ausência de personalização” (ato de auto
abandonar-se em pró de alguma coisa) dedicando-se exclusivamente ao trabalho.
O desejo de ser o melhor e
sempre demonstrar alto grau de desempenho ou perfeccionismo é um fator desencadeante da síndrome de
Burnout no Workaholic. O portador de Burnout pode medir a auto estima pela
capacidade própria de realização e sucesso. A necessidade de se afirmar, e o
desejo de superação profissional pode extrapolar para obstinação e compulsão.
São 12 (doze) os estágios progressivos de Burnout:
- Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz (mártir);
- Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia ou noite (imediatismo);
- Descuido com as necessidades pessoais - comer, dormir e lazer perdem sentido;
- Recalque de conflitos – a pessoa percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema, apenas o racionaliza (justifica);
- Mudança radical na hierarquia de valores (PNL) - Isolamento, não dar ouvidos a ninguém. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos. A única medida da auto-estima pode ser o trabalho;
- Negação de problemas - nessa fase os outros podem ser desconsiderados, tidos como incapazes ou com desempenho inferiores ao seu.
- Os contatos sociais são de alguma forma repelidos, intolerância, impaciência e agressão são os sinais mais evidentes;
- Recolhimento e anti socialização;
- Mudanças de comportamento (falta bom senso e bom humor);
- Despersonalização (o descuido de si mesmo – auto abandono);
- Vazio interior e sensação de que tudo é insuficiente e desgastante;
- Depressão reativa, indiferença, desesperança, exaustão;
- E, finalmente, o Burnout ocorre (síndrome do esgotamento), que corresponde ao colapso físico e mental.
O Workaholic sempre termina em Burnout, pois age inconscientemente ao se colocar em situação de risco e emergência pelo auto abandono. A “ajuda médica” e “Coaching de Vida” se faz necessário e urgente.
Tacvam Aziryfe – Master Coach
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